sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Projeto Casa Container, passo a passo

Muita gente elogia o reaproveitamento de materiais, mas poucos incorporam a ideia – ainda mais na própria casa. É por isso que o arquiteto Danilo Corbas pode ser considerado um exemplo! Além de defender o reaproveitamento de materiais na construção civil, o profissional está erguendo a própria casa com contêineres marítimos velhos: é o Projeto Casa Container, que pode ser acompanhado, passo-a-passo, pelos internautas!

A casa está sendo construída em um condomínio residencial na Granja Viana, em São Paulo, e cada novidade na obra é postada por Corbas no blog do Projeto. Lá, o arquiteto também divide com os internautas iniciativas que considera interessantes na área da construção civil. Por enquanto, a última notícia que Corbas deu sobre a construção da casa foi a respeito do transporte e posicionamento dos contêineres no terreno.

Apesar de ser o foco da obra, o uso das estruturas marítimas velhas não é a única opção sustentável que Corbas fará em sua nova casa. O arquiteto ainda pretende adotar muitas outras “atitudes verdes” na construção da residência, como a implantação de telhado verde e sistema de reaproveitamento da água da chuva e o uso de tintas à base de água na pintura da casa.

Segundo o arquiteto, além de ecologicamente correto, o uso de contêineres barateia o custo da obra e, ainda, agiliza o processo de construção.

Fonte: Blog Planeta Sustentável

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

I-Green: simples e limpo.

O I-Green é um projeto do designer industrial chinês Fandi Meng. Trata-se de um dispositivo verde muito simples e funcional que se encaixa, junto com a bateria do seu gadget, na roda dianteira de qualquer bicicleta e converte a energia  cinética do giro das rodas em energia elétrica.

Fonte: Blog Vivo Verde

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Ralador de Sabonete

O ralador é um aparato criado pela Designer Nathalie Stämpfli que propõe uma maneira mais eficiente de se lavar as mãos.
Para desenvolver o produto a designer a comparou as duas maneiras mais populares de uso do sabão: o sabonete em barra e o sabonete líquido. Ela percebeu que o problema do sabão líquido é que sua produção utiliza grande quantidade de água e que ele é embalado com plástico, ou seja tem baixa eficiência ecológica. Já o sabão em barra é mais concentrado, utiliza menor quantidade de água e pode ser embalado com materiais biodegradáveis como o papel. Sua desvantagem é que se utilizado por muitas pessoas como por exemplo em banheiros públicos ele acumula bactérias.

Para unir a vantagem da higiene do sabão líquido e a vantagem ecológica do sabão em barra a designer criou este curioso aparato. Funciona de maneira bastante simples: basta você empurrar uma alavanca e o sabão é ralado, pequenos flocos cairão em suas mãos e ai é só lavar. Bacana ne? Literalmente deixa você e o planeta mais limpo =D
Ela também desenvolveu uma versão portátil para uso no banho ou em viagens!


Fonte: Coletivo Verde

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Pocket Parks


Copenhague quer se tornar a cidade com o melhor ambiente urbano do mundo até 2015. Entre os projetos em curso está a multiplicação dos chamados parques de bolso, com até 5 mil metros quadrados, menores do que um campo de futebol. Por definição, três das suas laterais devem fazer fronteira com algum elemento da cidade, como, por exemplo, a parede de um prédio. A ideia é que eles estejam muito próximos de onde as pessoas trabalham e moram.

"Um parque de bolso (...) tipicamente é criado em terrenos urbanos vazios ou irregulares. Suas funções incluem espaço para relaxar, encontrar amigos, aproveitar o intervalo de almoço, ler ou brincar. Com frequência, ficam em torno de monumentos, marcos históricos ou projetos de arte."

Um dos objetivos é fazer com que as pessoas tenham menos necessidade de pegar um carro e dirigir para fora da cidade até alcançar uma área verde. Dessa maneira, reduz-se o trânsito e a frequência dos parques naturais, o que permite que parcelas maiores dos mesmos possam ser mantidas intocadas.

Veja aqui o artigo completo, em inglês.

Fonte: Blog O Eco

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Outra utilidade para embalagens Longa Vida


Em meados de 2007, andando com seu professor pelas ruas de Londrina, um aluno deixou cair uma caixa de Tetra Pak com água de coco. Ao pegar a caixinha para jogá-la no lixo, o professor repara que dentro dela tem alumínio e se pergunta como essa material poderia ser reaproveitado.  Ao invés da lixeira, portanto, a caixinha foi parar na casa do professor, e deu origem à idéia de fazer mantas térmicas para serem instaladas nos telhados das casas para manter amena a temperatura interna de casas populares. Vendo o potencial da idéia, o professor levou-a para a sala de aula e começou a aprimorá-la com seus alunos.

O mentor da idéia, Carlos Henrique Gorges Vici, é professor de física do ensino médio e superior do Colégio Serviço Social da Indústria (Sesi) de Londrina, da Escola Berlaar Santa Maria, do Colégio Platão de Apucarana e da Universidade Norte do Paraná (Unopar).

Como membro do Rotary Clube de Londrina, Carlos Henrique divulgou a idéia num encontro que deu início ao primeiro projeto comunitário a nível nacional. Associando-se ao diretor de uma penitenciária, o professor conseguiu uma autorização especial para que seus alunos, atuando como multiplicadores da idéia ensinassem aos detentos como elaborar essas mantas térmicas.

As mantas surgidas dessa união foram instaladas em casas do Projeto “Onde Moras” do Governo Federal, que reaproveita material de construção para levantar casas em comunidades carentes, como as do Bairro Nossa Senhora da Paz, um dos mais violentos da cidade de Londrina.

Cada manta mede 1,02m2 e são necessárias 20 caixas Tetra Pak (de preferência do mesmo tamanho para manter um padrão de instalação). As caixas são lavadas com detergente em pó (para lavar roupas) e com um desinfetante perfumado (para retirar o odor do leite). Depois de secas são coladas umas nas outras (com cola de silicone acético) e os remendos são fixados com fita tipo silver tape. O custo de confecção de cada manta térmica é de R$ 1,50, enquanto que a manta de alumínio convencional custa entre R$ 7,00 e R$ 8,00. As mantas devem ser instaladas entre a telha e a madeira num espaço de no mínimo 2,0 cm, com a parte de alumínio virada para dentro, como nas embalagens feitas de Tetra Pak, podendo ser instaladas em telhados horizontais ou inclinados. Se não tiver forro, elas podem fazer esse papel e ainda proteger contra goteiras.


Em 2007, as mantas térmicas de Tetra Pak foram instaladas em 3 casas e em 2008 em mais uma casa. Cada casa popular precisa em média de 50 mantas ou de 1.000 caixinhas. Os responsáveis pelo projeto constataram que no verão a temperatura no telhado de amianto varia entre 70 e 75oC e que na manta cai drasticamente para 28-29oC. No interior da casa a temperatura que antes era de 38oC a 40oC é reduzida em 15oC, ficando entre 25-26oC.

O projeto já ganhou dois prêmios: o Prêmio “Construindo a Nação” do Instituto Cidadania em 2007 e o Prêmio “Escola Voluntária” do Banco Itaú em 2008. Desde então teve uma grande repercussão e mais de 20 oficinas já foram realizadas no Paraná e em outros estados. Algumas empresas e outras comunidades de baixa renda também se mostraram interessadas em aprender essa técnica.

O SESI de Londrina quer disseminar o projeto montando uma rede social de produção em larga escala. Estuda uma parceria com o Governo Estadual – que ficaria responsável pela disponibilização do detergente, da cola e fita do tipo silver tape e pela liberação dos detentos para essa função – e com o Governo Municipal – que se responsabilizaria pela colocação das mantas. A própria comunidade ficaria encarregada de coletar a matéria-prima e produzir as mantas térmicas nas suas casas.

Tomara que essa iniciativa, que reúne ação social e reutilização de materiais descartáveis, tenha de fato uma “longa vida”.

Fonte: Blog O Eco