quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Água em embalagem Tetra-Pak



Será o fim das garrafinhas de água? Uma empresa americana do estado de Michigan lançou no mês passado um produto tão inovador quanto simples: água em caixinha. Já sendo tão comum o uso desse tipo de embalagens para a comercialização de sucos e leite, por exemplo, é impossível não dizer “como é que ninguém pensou nisso antes?”.

A dona da ideia é uma empresa que tem um nome tão criativo quanto “básico”: Água em Caixinha é Melhor (Boxed Water is Better). Os proprietários da companhia – que adotaram como slogan a frase “água em caixinha é melhor para o planeta” – sustentam que a embalagem cartonada é mais ecológica do que a plástica. Segundo a empresa, apenas 14% das garrafas de plástico PET consumidas nos Estados Unidos são recicladas, o que significaria dizer que 30 milhões de unidades são jogadas no ambiente todos os dias.

O processo de fabricação de PET, segundo a Água em Caixinha é Melhor, ainda resultaria mais resíduos que a embalagem Tetra Pak (que usa matéria-prima com selo de certificação ambiental) e emitiria três vezes mais dióxido de carbono que a produção dessa última.

Outra vantagem das caixinhas estaria no transporte: elas são mais fáceis de acomodar e ocupam menos espaço num caminhão (sobretudo na hora do descarte, quando podem ser compactadas), o que também contribui para diminuir a emissão de poluentes e gases de efeito estufa.




Por enquanto, a água em caixinha é vendida apenas no estado de Michigan, no Meio-Oeste americano. Mas a expectativa é de expandir os negócios por todo o território americano e para o mercado internacional. A Água em Caixinha é Melhor promete doar 10% dos lucros para instituições que promovem a conservação da água e outros 10% para órgãos de reflorestamento.

Fonte: Planeta Bicho

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Idéia genial para purificar água em países pobres


Indignados com a existência de várias comunidades famintas e sem acesso a água tratada em diversos países pobres do mundo, três designers industriais coreanos – Jung Uk Park, Myeong Hoon Lee e Dae Youl Lee – criaram um saco especial que, inicialmente, é capaz de transportar a comida enviada pela ONU e por ONGs internacionais a essas pessoas. A ideia é que os órgãos de ajuda humanitária substituam os sacos convencionais pelo  Life Sack para enviar grãos e demais alimentos a esses povos. Depois que a comida fosse armazenada, o saco funcionaria como um purificador de água.

O recipiente usa o Processo de Desinfecção Solar de Água para matar os organismos do líquido contaminado, a partir da radiação UV-A, que penetra com facilidade o PVC de que o saco é feito. Um filtro interno é capaz de remover todos os microorganismos que tenham, pelo menos, 5 nanômetros (um nanômetro é igual a um milímetro dividido por um milhão). Para se ter uma ideia da eficiência do filtro, a bactéria causadora da tuberculose tem um tamanho de 200 nanômetros.

Pensando nas pessoas que caminham quilômetros para conseguir encontrar água, o Life Sack tem alças e pode ser levado mais confortavelmente nas costas. Em seguida, é só pendurá-lo exposto ao sol.

Bem que a ideia poderia ser aproveitada não apenas no sertão nordestino brasileiro, mas também em tantas de nossas cidades que não contam com saneamento básico.

Fonte: Thays Prado - Planeta Sustentável

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Horta Futurista


Um equipamento que permite o cultivo de uma espécie de “mini-horta”, desenvolvido por cientistas da Nasa, é uma alternativa para quem mora em apartamento ou numa casa pequena mas deseja manter um cantinho verde – ou até mesmo cultivar o próprio alimento.

A máquina, produzida comercialmente pela empresa norte-americana Prepara, lança nas raízes das plantas centenas de pequenos jatos contendo nutrientes – o que, segundo os cientistas, proporciona o crescimento do vegetal em um ritmo mais acelerado que o normal. A técnica é conhecida como aeroponia, e foi projetada pela Agência Espacial Norte-Americana para ajudar astronautas a consumir alimentos mais saudáveis durante as missões.

“Os vegetais começam a brotar em cinco dias, em média. No cultivo tradicional espera-se até 120 dias para que a planta cresça. Com nossa máquina, são cerca de 90 dias. No verão, com mais luz no ambiente, esse tempo pode ser diminuído para cerca de 60 dias”, afirma Anthony Freedman, diretor comercial da Prepara.


O invento, chamado de “Power Plant” (algo como “Super Planta”, numa tradução aproximada para o português), está disponível em dois tamanhos. O menor, com 15 centímetros de altura e 20 centímetros de comprimento, é ideal para o plantio de ervas e flores. O maior é indicado para o cultivo de vegetais de grandes proporções e até frutas.

Fonte: Coluna GloboRural