segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Google Earth e os impactos ambientais


Uma série de projetos do Google Earth mostram tudo que pode acontecer como consequências do aquecimento global. A partir de arquivos .kmz (que podem ser baixados e executados pelo programa), é possível ver diversos dados, como:
- o derretimento da Groelândia de 1980 até 2007;
- as emissões de CO2 de 2005 em cada país;
- o que ocorrerá em Bangladesh (na Ásia) caso o nível do mar suba 1, 2, 3, 4 metros; as projeções de precipitação de chuva caso as emissões de carbono continuem aumentando;
- as projeções de expansão da dengue pelo globo…
É assustador ver o quanto o planeta mudou (e pode mudar) devido ao aumento da temperatura.

Fonte: Blog Planeta Sustentável

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Projeto analisa relatórios sustentáveis de empresas


O projeto “Rumo à Credibilidade: Uma pesquisa de relatórios de sustentabilidade no Brasil” tem por objetivo analisar a qualidade dos relatórios publicados, encorajar as empresas brasileiras a aprimorarem suas práticas de reportar resultados e expor o que empresas globais podem aprender por meio desta prática. A pesquisa foi feita pela SustainAbility em parceria com a Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS).

Confira as empresas TOP 10 da pesquisa Rumo à credibilidade 2010:
1. Natura
2. Sabesp
3. Celulose Irani
4. EDP
5. Vale
6. Coelce
7. Itaú
8. Ampla
9. Even
9. Light
(empatadas)


Qual a importância deste tipo de pesquisa?
Um dos méritos da pesquisa é a avaliação das qualidades adotadas nos relatórios, de acordo com os padrões globais. Também é de grande importância o monitoramento da evolução do comportamento de reporte das empresas brasileiras ao longo dos anos. Mas talvez o grande mérito seja o de trazer uma serie de recomendações para que as empresas brasileiras possam se aprimorar e mostrar seus resultados e realizações também no cenário internacional. A pesquisa serve como parâmetro para que as empresas melhorem suas práticas de reporte.

Comparativamente com os resultados da pesquisa de 2008, o que se pode esperar em termos de avanços?
Nesta segunda pesquisa, observamos que um número significativo de empresas usa o modelo GRI como referencial e parâmetro para construir o relatório de sustentabilidade. Sobre os resultados das análises, alguns setores estão muito bem representados por suas empresas, como é o caso do setor de energia, assim como em 2008. Uma das novidades, em termos de mercado nesta pesquisa de 2010 é a representatividade do setor de mineração.

Como consultora para a área da sustentabilidade corporativa, qual seria sua orientação para que as empresas avancem?
É preciso que as empresas integrem, de forma imediata e definitiva, a agenda da sustentabilidade à agenda de negócios. Os dirigentes precisam fazer com que o tema saia do departamento de marketing e seja percebido como um valor.

Você pode baixar o PDF aqui com mais detalhes da pesquisa

Fonte: Blog Meu Mundo Sustentável

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Máquina que transforma plástico em combustível


O plástico é  um dos grandes vilões do meio ambiente e não é por menos, sua matéria-prima é o petróleo um recurso natural limitado e os produtos feitos com o material demoram milhares de anos para se biodegradar.
7% do petróleo mundial é utilizado para produção de plástico. Para se ter uma idéia este número é maior do que todo o consumo de petróleo do continente Africano.

Agora me diga, para aonde vão todos estes produtos feitos de plásticos? São três destinos certos: ou eles vão parar em lixões criando montanhas de lixo, são incenerados liberando perigosos tóxicos ou no pior caso vão parar nos oceanos criando lixões flutuantes gigantescos como o Lixão do Oceano Pacífico.

Um outro ponto crítico é que a maioria dos produtos feitos de plástico só são utilizados uma única vez. Em nosso dia a dia estamos acustumados a usar embalagens descartáveis, garrafinhas de plástico, sacolinhas e copos sem necessidade, é possível utilizar outros produtos mais eficientes ou criar estes mesmos produtos com matérias-primas mais sustentáveis.


Para um planeta mais limpo é preciso reduzir o consumo de produtos feitos de plástico e reciclar os já existentes! Apesar dos avanços na conscientização hoje nós produzimos 20 vezes mais plástico doque a 50 anos atrás.

Pensando no problema do descarte a empresa japonesa Blest criou uma máquina que consegue transformar diversos tipos de plástico em um óleo refinado pode se transformado em óleo diesel, querosone e gasolina. A máquina é pequena, simples e segura. Veja o video no começo do post e entenda a proposta.

Hoje elas só estão disponíveis para empresas mas o idelizador das máquina o professor Akinori Ito luta para que elas fiquem mais baratas e acessíveis para que todos possam ter uma em casa.

 Fonte: Blog Coletivo Verde

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Ambientalistas e Eletrolux criam aspiradores sustentáveis

Cinco aspiradores de pó foram revestidos com plástico coletado nos oceanos da Terra para nos lembrar de um dado importante: a maioria dos resíduos plásticos descartados no mundo vai parar no mar, onde ele é difícil de ser recolhido e reciclado.

Com este problema em mente, várias organizações ambientais que têm sua atenção voltada à vida marinha se uniram à Eletrolux para coletar os diferentes materiais encontrados nas praias e em alto-mar, em diferentes pontos do planeta e criaram o projeto Vac From the Sea (“Aspirador Que Veio Dos Oceanos”, em tradução livre).

O resultado foram 5 aspiradores de pó, cada um revestido com os resíduos plástico de uma região do globo: Mar do Norte, Oceano Índico, Mar Mediterrâneo, Oceano Pacífico e Mar Báltico.

Notem que o revestimento de cada um é bem diferente, pois o tipo de plástico encontrado também varia muito. No Oceano Pacífico, por exemplo, os detritos plásticos foram recolhidos nas praias do Havaí. Por lá, o plástico desbotou e “esfarelou” devido à ação do sol e do sal marinho. Os detritos encontrados eram, principalmente, brancos e azuis porque as cores mais brilhantes geralmente atraem os animais, que os confundem com comida.
Já no do Oceano Índico, o plástico veio principalmente de redes que ficaram presas em corais em alto-mar. O material encontrado foi prensado, cortado em tiras finas brancas e coloridas e fixado na carapaça do aspirador de pó.

Os Vac From The Sea foram feitos com um modelo de aspirador de pó que é produzido com 70% de plástico reciclado. Ele não é 100% feito com material reaproveitado porque a Eletrolux alega que falta plástico em terra para tal operação. A empresa irá leiloar um dos aspiradores sustentáveis e investir o dinheiro em pesquisas para diminuir a quantidade de plástico nos oceanos – e aumentar a quantidade de material disponível para reciclagem.

Fonte: Planeta Sustentável por Livia Aguiar

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

34° Mostra de Cinema de SP: vamos pedalando?

Sou super a favor de andar de bicicleta, mesmo que de vez enquando ou por necessidade mesmo. Dos dias  22/10 (hoje) a 04/11 em São Paulo/SP ocorrerá a 34° Mostra de Cinema de SP, no qual os idealizadores pensaram que para ganhar tempo no trânsito e se locomover de forma ágil entre as concorridas sessões da mostra de cinema, os cinéfilos vão contar com 15 bicicletários ao lado das salas de exibição. Trata-se de uma iniciativa do Instituto Parada Vital, com patrocínio da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de S. Paulo).
Para utilizar o serviço, é necessário fazer um cadastro em algum dos 15 pontos, levando um documento com foto, um comprovante de residência (ou de estadia, no caso de hóspedes de hotéis) e um cartão de crédito com saldo disponível de R$ 350.
Quem não possui cartão de crédito deve comprar o cartão ciclista por R$ 15 (R$ 7,50 ficam de crédito) na Central da Mostra (no Conjunto Nacional) ou no Frei Caneca Arteplex (no shopping Frei Caneca). O aluguel das bicicletas custa R$ 10 por hora, sendo que a primeira hora é gratuita; e é possível retirar a bicicleta em um ponto e devolvê-la em outro.

Olha aqui a programação completa

Atenção: o bicicletário serve somente para bicicletas alugadas em um dos 15 pontos. Embora sejam administrados pelo Instituto Parada Vital, que também organiza locais para deixar as bicicletas no metrô e em estacionamentos da rede Estapar, os bicicletários da Mostra não se integram com os demais.
Creio que não seria necessário cobrar dos usuários, quantia esta que ao meu ver parece um pouco elevado, partindo da ideia de que o usuário pode também colocar na balança o uso de transporte público urbano (caso conheça a rotina de horários) que é mais barato e que pode suprir sua necessidade dos intervalos de cada filme.

Mas gostaria mesmo era de bater na tecla em relação aos estacionamentos para bicicletas que são muito escassos, pouco se vê este tipo de alternativa, hoje o número de pessoas que utilizam as bicicletas como meio de transporte já aumentou muito e fica muito complicado você ter que pensar onde deixá-la, qual o tipo de segurança que terá.
Não é tão difícil construir estacionamentos para bicicleta (bicicletários, como quiser chamar). Na Europa, sistemas de troca (docuemntos pessoais) são muito bem empregados. Acho que é um caso a se pensar…
Abaixo, as salas que ganharam bicicletários, na 34° Mostra de Cinema de SP – 2010:

- Cinemateca Brasileira
- Centro Cultural São Paulo
- Cine Olido
- MIS – Museu da Imagem e do Som
- Masp (a partir de segunda, dia 25)
- FAAP (a partir de segunda, dia 25)
- Matilha Cultural
- Cine Sabesp
- Cinesesc
- Espaço Unibanco Augusta
- Cine Livraria Cultura
- Frei Caneca Artplex
- Espaço Unibanco Pompeia
- Belas Artes
- Reserva Cultural

Fonte: Vivo Verde

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mouse sem fio e sem pilhas. Movido á... corda?

Cada vez mais as pessoas estão aderindo à tecnologia wireless. Os fios já são dispensáveis e ninguém aguenta mais tê-los espalhados pela casa juntando poeira.

Pois é, a tecnologia wireless é mesmo ótima, mas tem consumido muita pilha. E a maioria das pessoas ainda usam as pilhas descartáveis.


Que tal um mouse movido a corda?  O Sustail é carregado apenas pala força motora. Você poderá usar o aparelho até um sinal sonoro indicar que você precisará novamente fazer o seu trabalho. Será que a moda pega?

Fonte: Energia Eficiente

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Fraldas descartáveis podem virar biocombustível

Um grupo de engenharia britânico, Amec, está desenvolvendo uma pesquisa para gerar combustível a partir de fraldas sujas. A ideia é utilizar as fraldas descartáveis e outros plásticos recicláveis para criar uma espécie de diesel sintético.

A Agência de Proteção Ambiental Americana prevê as fraldas descartáveis representam cerca de 1,5% do lixo total do país.

Se fossem usadas para fabricação de combustível, além de reduzir o lixo as fraldas usadas poderiam ajudar a economizar outras fontes de energia.

O processo ainda está em estágio de teste, o que significa que pode estar longe de chegar ao mercado.

Fonte: Insone

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Roupas de cafeína?


A britânica Suzanne Lee descobriu uma nova utilidade para as bebidas cafeinadas: produzir roupas mais ecológicas. Após anos de estudos, a pesquisadora – que ainda é estudante de moda em uma faculdade de Londres – descobriu uma espécie de bactéria que, se colocada em contato com bebidas cafeinadas, reage e cria uma espécie de fibra que se assemelha ao papel vegetal e pode substituir os tecidos na hora da confecção de roupas.

A produção utiliza muito menos água e, ainda, dispensa o uso de agrotóxicos necessários para o cultivo de algodão. Tudo o que a designer precisa para fabricar as roupas é uma banheira, cheia de chá verde, em que acrescenta o fermento com as bactérias. A fibra vegetal demora cerca de 3 semanas para se desenvolver e deve ser moldada, em um manequim, enquanto ainda estiver molhada. Para dar cor aos modelitos, Lee ainda usa corantes naturais, como beterraba e açafrão.

A descoberta rendeu à designer uma marca de roupas só dela: a BioCouture. Por enquanto, as peças não estão sendo comercializadas, porque Lee ainda quer encontrar um jeito de tornar as roupas mais duráveis – o que, segundo ela, não está longe de acontecer. Será que essa moda pega?

Fonte: Planeta Sustentável

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Falando sobre Sustentabilidade

Falar de sustentabilidade é simples? Sua idéia a respeito do tema é simples ou você consegue se aprofundar um pouco mais?

Veja esse vídeo do @denislee e reflita.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Bolsas feitas com anéis metálicos de latinhas



Um acessório eco-chique virou objeto de desejo entre as norte-americanas: uma bolsa confeccionada com anéis de alumínio (aqueles que abrem latinhas de bebida). As peças são produzidas pela Escama Studio, uma empresa que comercializa os produtos feitos por duas cooperativas de artesãs, localizadas em cidades satélites de Brasília, capital federal.

Apesar de haver inúmeros itens ao redor do mundo sendo projetados com anéis de alumínio, os produtos da Escama têm se diferenciado pelo design mais sofisticado. Os anéis são unidos por pontos de crochê e cada peça recebe como assinatura o nome da pessoa que a confeccionou. Os preços das bolsas variam de 40 a mais de 200 dólares.

As cooperativas que formam a Escama oferecem às mulheres um meio de ganhar dinheiro por meio do artesanato e do treinamento em negócios. Com o sucesso das bolsas, vendidas principalmente nos Estados Unidos, a estrutura da empresa cresceu bastante nos últimos anos. Em 2004, eram apenas 12 artesãs. Agora, são mais de 100, que ganham inclusive uma porcentagem a mais pelas vendas.


Além do apelo fashion, as peças são comercializadas pelos princípios do fair trade (comércio justo), que tem como objetivo dar acesso ao mercado a produtores de menor porte e para promover o processo de desenvolvimento sustentável.

Fonte: Planeta Bicho

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Água em embalagem Tetra-Pak



Será o fim das garrafinhas de água? Uma empresa americana do estado de Michigan lançou no mês passado um produto tão inovador quanto simples: água em caixinha. Já sendo tão comum o uso desse tipo de embalagens para a comercialização de sucos e leite, por exemplo, é impossível não dizer “como é que ninguém pensou nisso antes?”.

A dona da ideia é uma empresa que tem um nome tão criativo quanto “básico”: Água em Caixinha é Melhor (Boxed Water is Better). Os proprietários da companhia – que adotaram como slogan a frase “água em caixinha é melhor para o planeta” – sustentam que a embalagem cartonada é mais ecológica do que a plástica. Segundo a empresa, apenas 14% das garrafas de plástico PET consumidas nos Estados Unidos são recicladas, o que significaria dizer que 30 milhões de unidades são jogadas no ambiente todos os dias.

O processo de fabricação de PET, segundo a Água em Caixinha é Melhor, ainda resultaria mais resíduos que a embalagem Tetra Pak (que usa matéria-prima com selo de certificação ambiental) e emitiria três vezes mais dióxido de carbono que a produção dessa última.

Outra vantagem das caixinhas estaria no transporte: elas são mais fáceis de acomodar e ocupam menos espaço num caminhão (sobretudo na hora do descarte, quando podem ser compactadas), o que também contribui para diminuir a emissão de poluentes e gases de efeito estufa.




Por enquanto, a água em caixinha é vendida apenas no estado de Michigan, no Meio-Oeste americano. Mas a expectativa é de expandir os negócios por todo o território americano e para o mercado internacional. A Água em Caixinha é Melhor promete doar 10% dos lucros para instituições que promovem a conservação da água e outros 10% para órgãos de reflorestamento.

Fonte: Planeta Bicho

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Idéia genial para purificar água em países pobres


Indignados com a existência de várias comunidades famintas e sem acesso a água tratada em diversos países pobres do mundo, três designers industriais coreanos – Jung Uk Park, Myeong Hoon Lee e Dae Youl Lee – criaram um saco especial que, inicialmente, é capaz de transportar a comida enviada pela ONU e por ONGs internacionais a essas pessoas. A ideia é que os órgãos de ajuda humanitária substituam os sacos convencionais pelo  Life Sack para enviar grãos e demais alimentos a esses povos. Depois que a comida fosse armazenada, o saco funcionaria como um purificador de água.

O recipiente usa o Processo de Desinfecção Solar de Água para matar os organismos do líquido contaminado, a partir da radiação UV-A, que penetra com facilidade o PVC de que o saco é feito. Um filtro interno é capaz de remover todos os microorganismos que tenham, pelo menos, 5 nanômetros (um nanômetro é igual a um milímetro dividido por um milhão). Para se ter uma ideia da eficiência do filtro, a bactéria causadora da tuberculose tem um tamanho de 200 nanômetros.

Pensando nas pessoas que caminham quilômetros para conseguir encontrar água, o Life Sack tem alças e pode ser levado mais confortavelmente nas costas. Em seguida, é só pendurá-lo exposto ao sol.

Bem que a ideia poderia ser aproveitada não apenas no sertão nordestino brasileiro, mas também em tantas de nossas cidades que não contam com saneamento básico.

Fonte: Thays Prado - Planeta Sustentável

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Horta Futurista


Um equipamento que permite o cultivo de uma espécie de “mini-horta”, desenvolvido por cientistas da Nasa, é uma alternativa para quem mora em apartamento ou numa casa pequena mas deseja manter um cantinho verde – ou até mesmo cultivar o próprio alimento.

A máquina, produzida comercialmente pela empresa norte-americana Prepara, lança nas raízes das plantas centenas de pequenos jatos contendo nutrientes – o que, segundo os cientistas, proporciona o crescimento do vegetal em um ritmo mais acelerado que o normal. A técnica é conhecida como aeroponia, e foi projetada pela Agência Espacial Norte-Americana para ajudar astronautas a consumir alimentos mais saudáveis durante as missões.

“Os vegetais começam a brotar em cinco dias, em média. No cultivo tradicional espera-se até 120 dias para que a planta cresça. Com nossa máquina, são cerca de 90 dias. No verão, com mais luz no ambiente, esse tempo pode ser diminuído para cerca de 60 dias”, afirma Anthony Freedman, diretor comercial da Prepara.


O invento, chamado de “Power Plant” (algo como “Super Planta”, numa tradução aproximada para o português), está disponível em dois tamanhos. O menor, com 15 centímetros de altura e 20 centímetros de comprimento, é ideal para o plantio de ervas e flores. O maior é indicado para o cultivo de vegetais de grandes proporções e até frutas.

Fonte: Coluna GloboRural

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ecochic - Livro traz dicas sobre o meio ambiente


Gestos cotidianos e hábitos sustentáveis podem contribuir para salvar o planeta. É o que garante a escritora e blogueira Margaret Fenwick, professora de literatura e idiomas e especialista em meio ambiente, no livro "Ecochic - Pequeños gestos para cuidar de ti y de tu planeta" ("Ecochic - Pequenos gestos para cuidar de você e do seu planeta", sem versão para o português), recém-lançado na Espanha.

Ela alerta, por exemplo, que para fabricar e transportar uma garrafa plástica cheia de água é preciso um quarto de seu volume em petróleo. E ensina que é possível economizar mais de 50% da conta de luz com gestos simples.

A autora também defende que não se utilize mais as bolsas de plástico para fazer compras: um par de bolsas de tela resistente é o ideal para comprar  "com o mínimo impacto e o maior estilo".

No que se refere a comida, Fenwick recomenda que as pessoas se alimentem apenas com vegetais uma vez por semana. A ideia se alinha à campanha "Meat free Mondays" ("Segundas-feiras livres de carne"), de Paul McCartney. Segundo um estudo da ONU, a indústria da pecuária emite quase 20% de todos os gases do efeito estufa, muito mais que todos os carros, aviões, navios, caminhões e trens juntos. Por isso, comer carne não é muito sustentável para o planeta.

Transporte público
Outro conselho citado pela blogueira é utilizar a bicicleta como transporte público de referência. Ela ainda fala em buscar o algodão orgânico, biológico ou ecológico nos rótulos das camisas. A escritora constata em seu livro que a produção de algodão não orgânico utiliza 25% do total de todos os inseticidas do mundo e 10% dos pesticidas, substâncias que prejudicam a biodiversidade, intoxicam e desnutrem o solo.

A autora não esquece também o cuidado com a pele, e aconselha a opção por produtos com menos substâncias tóxicas. "Não se pode esquecer que a pele absorve como uma enorme esponja tudo o que entra em contato com ela", afirmou.

Fenwick aconselha a que nos desfaçamos dos vários carregadores eletrônicos que possuímos e aponta um, de uso solar, como a solução, 100% sustentável. Como ele, seria possível recarregar mais de 100 aparelhos.

Também pede que se evite as modas passageiras e se opte por produtos de qualidade no guarda-roupa. Para compor o visual, a recomendação é usar acessórios únicos, como bolsas e colares, e itens artesanais.

A especialista em meio ambiente também recomenda que as pessoas abram mão do ar-condicionado, que segundo ela emite um "coquetel sujo" de substâncias químicas.

Ela ainda sugere plantas no interior de casa, já que, segundo estudos da Nasa (agência espacial americana), elas "limpam o ar de toxinas, como o benzeno, regulam os níveis de umidade e suprimem a existência de micróbios".








Consciência
A antropóloga Jane Goodall assegura no prólogo do livro que o mais importante é dedicar alguns minutos do dia para aprender sobre as consequências das decisões que tomamos e de nossas compras: de onde vêm os produtos, quantos quilômetros viajaram, como se fabricou, o quanto poluem e, sobretudo, se realmente precisamos deles.

Segundo ela, assim começaremos a notar as mudanças. "Até as coisas menores são importantes na maneira em que vivemos nossas vidas para salvar o planeta", afirma.

Fonte: UOL Notícias

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mais sobre a sustentabilidade no mundo da moda


Doze entre dez mulheres amam perambular pelo shopping center. Melhor quando voltam com pelo menos algumas pecinhas novas para casa, certo? Muito bem, se você ama de paixão as tendências, aqui vai uma que está sacudindo o mundo fashion - moda que respeita o planeta.

Dá para desfilar linda e ainda fazer a linha ecoantenada. A cantora Beyoncé já aderiu. Quer entrar para a turma?

Panos quentes, sustentáveis e confortáveis
Você já deve ter ouvido falar que o consumo desenfreado - com a constante troca de coleções da moda incluída - é um dos grandes vilões da destruição do meio ambiente. Pois pode começar a conjugar o verbo no passado se a conversa for sobre o seu, o nosso guarda-roupa.

Não são duas nem três grifes que estão adotando processos e matérias-primas sustentáveis. A nova vedete entre os estilistas ecofriendly (parceiros da ecologia) é o algodão orgânico, cultivado sem agrotóxicos ou fertilizantes artificiais.

O que você ganha com isso? Como a produção mundial do tecido ainda é pequena, as peças são exclusivas e assinadas por marcas descoladas, entre elas Zara, Stella McCartney, Nike, Cantão e Levi’s.

Essa última fez bastante sucesso com o jeans orgânico Revolution. “No futuro, vamos ampliar o alcance para toda a linha”, aposta Maurício Busin, gerente de marketing da empresa. Outro figurão engajado é o italiano Giorgio Armani. “As camisetas Emporio Armani Red usam algodão plantado em áreas do Peru e da Bolívia que foram palco do tráfico de drogas”, conta Patricia Gáia, diretora executiva do grupo Armani no Brasil.

Sem falar das roupas da marca feitas de cânhamo, erva que não necessita de pesticida para se desenvolver e produz um fio muito resistente. “O resultado é um tecido fresco para o verão e confortável para o inverno”, fala Patricia.

Erva, milho e peixe para a manga
É isso mesmo. Camisetas de viscose e elastano logo, logo serão coisas do passado. A natureza está pronta para virar roupa! As etiquetas com o selo e-fabrics (preservam o meio ambiente e estimulam o desenvolvimento das comunidades) ganham versões cada vez mais criativas.

Em Nova York, por exemplo, existem lojas que só vendem peças feitas com fibra de milho, soja, bambu e, pasme, até maconha. Tem também bolsas e sapatos de couro de tilápia, um peixe de água doce. Quem diria...


Yes, nós temos sapatos de pneus
É claro que nosso povo, mundialmente conhecido pela criatividade, não poderia ficar para trás nessa onda esverdeada. Até porque, segundo o Instituto para o Desenvolvimento da Habitação Ecológica (Idhea), somos o país mais rico do mundo em matérias-primas naturais renováveis.

Ponto! Os calçados feitos de lona e pneus reciclados da marca nacional Goóc já são sensação nas exclusivas Galeries Lafayette, em Paris. Ulalá. Além de beneficiar o meio ambiente, a empresa contribui para o desenvolvimento de Feira de Santana, cidade baiana onde fica a fábrica.

As brazucas Osklen e Track & Field usam malha pet, produzida com fibra de garrafas plásticas. Resistente e de toque macio, o tecido representa um incentivo aos catadores de lixo e à reciclagem. Esse foi um dos motivos que estimularam a estilista recém-formada Ana Paula Mendes Oliveira, de 22 anos, a usá-lo em sua coleção. “Quis passar uma mensagem positiva, mostrando que a moda não é fútil e pode salvar o meio ambiente”, conta a finalista do concurso Novíssima Geração, realizado pela Feira Internacional de Indústria Têxtil. Falta só você nessa passarela.

Fonte: Revista Nova

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Aquecimento global continua


Há poucos meses, quando o hemisfério Norte viveu um inverno especialmente frio, com grandes tempestades de neve e temperaturas muito baixas, cresceram as dúvidas sobre o aquecimento global. Nos últimos dias, registrou-se o oposto. Ondas de calor estenderam-se pela Europa e Estados Unidos. Mesmo em países como a Finlândia, os termômetros marcaram 37ºC, algo nunca visto desde que começaram as medições sistemáticas. Teria a Terra se reaquecido novamente?

As tentativas de avaliar a evolução do clima observando períodos curtos vendem jornais e alimentam conversas de bar, mas são estatisticamente bizarras. Dizer que os três últimos meses foram quentes, e por isso o planeta está ficando mais quente, é como olhar pela janela, constatar que os três primeiros passantes são japoneses e alardear que a composição étnica do Brasil está mudando. Por isso, têm enorme importância os estudos que avaliam as alterações climáticas numa perspectiva histórica mais larga, e observando um conjunto amplo de fenômenos. Um deles acaba de ser lançado pela NOAA, a agência amosférica e oceânica dos Estados Unidos. É o relatório Estado do Clima, versão 2009.
Na edição recém-apresentada, a NOAA revela os resultados de um estudo que abrange 150 anos — de 1850 a 2000 — e que examina, além das próprias temperaturas, outros indicativos de mudança climática. No que diz respeito às medições dos termômetros, os resultados são claros. “Cada uma das três últimas décadas foi bem mais quente que a anterior. Os anos 1980 foram, à época, os mais quentes de que se tinha registro. No decênio seguinte, todos os anos foram mais quentes que a média dos 80. Os anos 2000 são ainda mais quentes”, diz uma nota à imprensa publicada no site da NOAA.

As evidências externas também são convincentes. O relatório estudou um conjunto de dez fenômenos. Constatou que, em todo o mundo, estão se elevando: a) a temperatura do ar nos continente; b) a temperatura da superfície do mar; c) a do ar acima dos oceanos; d) o nível oceânico; e) o calor oceânico; f) a umidade do ar; g) a temperatura da troposfera, a camada da atmosfera que se estende desde a superfíce do planeta até 7 a 17 km de altitude. E estão caindo: a) o volume do gelo ártico; b) a área das geleiras; c) a cobertura de neve no hemisfério Norte, durante a primavera.

O relatório recolheu contribuições de mais de 300 cientistas, de 48 países, que formaram 160 grupos de trabalho. Um bom resumo visual do estudo é o gráfico acima, publicado por The Economist. Nele, nota-se que, vistas na média, as mudanças de temperatura são sutis: a elevação é de cerca de 0,6ºC, nos últimos 50 anos. “Pode parecer pouco, mas já alterou nosso planeta”, diz Dake Arnt, co-editor do estudo e chefe da Divisão de Monitoramento do Clima da NOAA: “As geleiras e o gelo oceânico estão se derretendo, as chuvas pesadas intensificam-se, as ondas de calor tornam-se mais comuns”.

Fonte: Blog do Ecologia Urbana

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Energia eólica e solar na iluminação pública

Não tem mais volta.
As tecnologias limpas – aquelas que não queimam combustível fóssil – serão o futuro do planeta quando o assunto for geração de energia elétrica. E, nessa onda, a produção eólica e solar sai na frente, representando importantes fatias na matriz energética de vários países europeus, como Espanha, Alemanha e Portugal, além dos Estados Unidos. Também está na dianteira quem conseguiu vislumbrar essa realidade, quando havia apenas teorias, e preparou-se para produzir energia sem agredir o meio ambiente. No Ceará, um dos locais no mundo com maior potencial energético (limpo), um ‘cabeça chata’ pretende mostrar que o estado, além de abençoado pela natureza, é capaz de desenvolver tecnologia de ponta.
O professor Pardal cearense é o engenheiro mecânico Fernandes Ximenes, proprietário da Gram-Eollic, empresa que lançou no mercado o primeiro poste de iluminação pública 100% alimentado por energias eólica e solar. Com modelos de 12 e 18 metros de altura (feitos em aço), o que mais chama a atenção no invento, tecnicamente denominado de Produtor Independente de Energia (PIE), é a presença de um avião no topo do poste.
Feito em fibra de carbono e alumínio especial – mesmo material usado em aeronaves comerciais –, a peça tem três metros de comprimento e, na realidade, é a peça-chave do poste híbrido. Ximenes diz que o formato de avião não foi escolhido por acaso. A escolha se deve à sua aerodinâmica, que facilita a captura de raios solares e de vento. "Além disso, em forma de avião, o poste fica mais seguro. São duas fontes de energia alimentando-se ao mesmo tempo, podendo ser instalado em qualquer região e localidade do Brasil e do mundo", esclarece.
Tecnicamente, as asas do avião abrigam células solares que captam raios ultravioletas e infravermelhos por meio do silício (elemento químico que é o principal componente do vidro, cimento, cerâmica, da maioria dos componentes semicondutores e dos silicones), transformando-os em energia elétrica (até 400 watts), que é armazenada em uma bateria afixada alguns metros abaixo. Cumprindo a mesma tarefa de gerar energia, estão as hélices do avião. Assim como as naceles (pás) dos grandes cata-ventos espalhados pelo litoral cearense, a energia (até 1.000 watts) é gerada a partir do giro dessas pás.
Cada poste é capaz de abastecer outros três ao mesmo o tempo. Ou seja, um poste com um "avião" – na verdade um gerador – é capaz de produzir energia para outros dois sem gerador e com seis lâmpadas LEDs (mais eficientes e mais ecológicas, uma vez que não utilizam mercúrio, como as fluorescentes compactas) de 50.000 horas de vida útil dia e noite (cerca de 50 vezes mais que as lâmpadas em operação atualmente; quanto à luminosidade, as LEDs são oito vezes mais potentes que as convencionais). A captação (da luz e do vento) pelo avião é feita em um eixo com giro de 360 graus, de acordo com a direção do vento.
À prova de apagão

Por meio dessas duas fontes, funcionando paralelamente, o poste tem autonomia de até sete dias, ou seja, é à prova de apagão. Ximenes brinca dizendo que sua tecnologia é mais resistente que o homem: "As baterias do poste híbrido têm autonomia para 70 horas, ou seja, se faltarem vento e sol 70 horas, ou sete noites seguidas, as lâmpadas continuarão ligadas, enquanto a humanidade seria extinta porque não se consegue viver sete dias sem a luz solar".

O inventor explica que a idéia nasceu em 2001, durante o apagão. Naquela época, suas pesquisas mostraram que era possível oferecer alternativas ao caos energético. Ele conta que a caminhada foi difícil, em função da falta de incentivo – o trabalho foi desenvolvido com recursos próprios. Além disso, teve que superar o pessimismo de quem não acreditava que fosse possível desenvolver o invento. "Algumas pessoas acham que só copiamos e adaptamos descobertas de outros. Nossa tecnologia, no entanto, prova que esse pensamento está errado. Somos, sim, capazes de planejar, executar e levar ao mercado um produto feito 100% no Ceará. Precisamos, na verdade, é de pessoas que acreditem em nosso potencial", diz.
Mas esse não parece ser um problema para o inventor. Ele até arranjou um padrinho forte, que apostou na idéia: o governo do estado. O projeto, gestado durante sete anos, pode ser visto no Palácio Iracema, onde passa por testes. De acordo com Ximenes, nos próximos meses deve haver um entendimento entre as partes. Sua intenção é colocar a descoberta em praças, avenidas e rodovias.
O empresário garante que só há benefícios econômicos para o (possível) investidor. Mesmo não divulgando o valor necessário à instalação do equipamento, Ximenes afirma que a economia é de cerca de R$ 21.000 por quilômetro/mês, considerando-se a fatura cheia da energia elétrica. Além disso, o custo de instalação de cada poste é cerca de 10% menor que o convencional, isso porque economiza transmissão, subestação e cabeamento. A alternativa teria, também, um forte impacto no consumo da iluminação pública, que atualmente representa 7% da energia no estado. "Com os novos postes, esse consumo passaria para próximo de 3%", garante, ressaltando que, além das vantagens econômicas, existe ainda o apelo ambiental. "Uma vez que não haverá contaminação do solo, nem refugo de materiais radioativos, não há impacto ambiental", finaliza Fernandes Ximenes.

Vento e sol         
Com a inauguração, em agosto do ano passado, do parque eólico Praias de Parajuru, em Beberibe, o Ceará passou a ser o estado brasileiro com maior capacidade instalada em geração de energia elétrica por meio dos ventos, com mais de 150 megawatts (MW). Instalada em uma área de 325 hectares, localizada a pouco mais de cem quilômetros de Fortaleza, a nova usina passou a funcionar com 19 aerogeradores, capazes de gerar 28,8 MW. O empreendimento é resultado de uma parceria entre a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e a empresa Impsa, fabricante de aerogeradores. Além dessa, a parceria prevê a construção de dois outros parques eólicos – Praia do Morgado, com uma capacidade também de 28,8 MW, e Volta do Rio, com 28 aerogeradores produzindo, em conjunto, 42 MW de eletricidade. Os dois parques serão instalados no município de Acaraú, a 240 quilômetros de Fortaleza.Se no litoral cearense não falta vento, no interior o que tem muito são raios solares. O calor, que racha a terra e enche de apreensão o agricultor em tempos de estiagem, traz como consolo a possibilidade de criação de emprego e renda a partir da geração de energia elétrica. Na região dos Inhamuns, por exemplo, onde há a maior radiação solar de todo o país, o potencial é que sejam produzidos, durante o dia, até 16 megajoules (MJ – unidade de medida da energia obtida pelo calor) por metro quadrado.
 Essa característica levou investidores a escolher a região, especificamente o município de Tauá, para abrigar a primeira usina solar brasileira. O projeto está pronto e a previsão é que as obras comecem no final deste mês (abr10). O empreendimento contará com aporte do Fundo de Investimento em Energia Solar (FIES), iniciativa que dá benefícios fiscais para viabilizar a produção e comercialização desse tipo de energia, cujo custo ainda é elevado em relação a outras fontes, como hidrelétricas, térmicas e eólicas.
A usina de Tauá será construída pela MPX – empresa do grupo EBX, de Eike Batista – e inicialmente foi anunciada com uma capacidade de produção de 50 MW, o que demandaria investimentos superiores a US$ 400 milhões. Dessa forma, seria a segunda maior do mundo, perdendo apenas para um projeto em Portugal. No entanto, os novos planos da empresa apontam para uma produção inicial de apenas 1 MW, para em seguida ser ampliada, até alcançar os 5 MW já autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os equipamentos foram fornecidos pela empresa chinesa Yingli.
Segundo o presidente da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), Antônio Balhmann, essa ampliação dependerá da capacidade de financiamento do FIES. Aprovado em 2009 e pioneiro no Brasil, o fundo pagaria ao investidor a diferença entre a tarifa de referência normal e a da solar, ainda mais cara. "A energia solar hoje é inviável financeiramente, e só se torna possível agora por meio desse instrumento", esclarece. Ao todo, estima-se que o Ceará tem potencial de geração fotovoltaica de até 60.000 MW.
Também aproveitando o potencial do estado para a energia solar, uma empresa espanhola realiza estudos para definir a instalação de duas térmicas movidas a esse tipo de energia. Caso se confirme o interesse espanhol, as terras cearenses abrigariam as primeiras termossolares do Brasil. A dimensão e a capacidade de geração do investimento ainda não estão definidas, mas se acredita que as unidades poderão começar com capacidade entre 2 MW a 5 MW.

Bola da vez
De fato, em todas as partes do mundo, há esforços cada vez maiores e mais rápidos para transformar as energias limpas na bola da vez. E, nesse sentido, números positivos não faltam para alimentar tal expectativa. Organismos internacionais apontam que o mundo precisará de 37 milhões de profissionais para atuar no setor de energia renovável até 2030, e boa parte deles deverá estar presente no Brasil. Isso se o país souber aproveitar seu gigantesco potencial, especialmente para gerar energias eólica e solar. Segundo o Estudo Prospectivo para Energia Fotovoltaica, desenvolvido pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), o dever de casa no país passa, em termos de energia solar, por exemplo, pela modernização de laboratórios, integração de centros de referência e investimento em desenvolvimento de tecnologia para obter energia fotovoltaica a baixo custo. Também precisará estabelecer um programa de distribuição de energia com sistemas que conectem casas, empresas, indústria e prédios públicos.
"Um dos objetivos do estudo, em fase de conclusão, é identificar as oportunidades e desafios para a participação brasileira no mercado doméstico e internacional de energia solar fotovoltaica", diz o assessor técnico do CGEE, Elyas Ferreira de Medeiros. Por intermédio desse trabalho, será possível construir e recomendar ações estratégicas aos órgãos de governo, universidades e empresas, sempre articuladas com a sociedade, para inserir o país nesse segmento. Ele explica que as vantagens da energia solar são muitas e os números astronômicos. Elyas cita um exemplo: em um ano, a Terra recebe pelos raios solares o equivalente a 10.000 vezes o consumo mundial de energia no mesmo período.
O CGEE destaca, em seu trabalho, a necessidade de que sejam instituídas políticas de desenvolvimento tecnológico, com investimentos em pesquisa sobre o silício e sistemas fotovoltaicos. Há a necessidade de fomentar o desenvolvimento de uma indústria nacional de equipamentos de sistemas produtivos com alta integração, além de incentivar a implantação de um programa de desenvolvimento industrial e a necessidade de formação de profissionais para instalar, operar e manter os sistemas fotovoltaicos.

Fonte: Revista Fiec

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Prada lança suas ecobags

A Prada lança neste Verão do Hemisfério Norte uma coleção de bolsas chamada BYO (Bring Your Own Bag). O modelo de nylon é leve - tem aproximadamente 150 gramas - pode ser usada como ecobag.


A peça foi uma iniciativa da Casa de Ética Italiana para proibir o uso de poluentes contidos nas sacolas de plástico. As estampas, além de lindas, são supervariadas.

Ao todo são oito estampas exclusivas como azulejo, formas geométricas, flores, pinceladas, caleidoscópio psicodélico. As impressões são feitas a partir dos padrões de arquivos da casa Prada, como vestidos, sapatilhas e bolsas.

Cada modelo custa 200 euros e estará disponível nas lojas de Paris no fim do mês. Já pode encomendar a muamba com a amiga!


Cada saco custa 200 euros e estará disponível nas lojas de Paris no final deste mês.

Fonte: Finíssimo

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Faça você mesmo: carteira personalizada


Essa vai para aquelas que adoram jogar tudo dentro da bolsa, amassar as notas de dindin, danificar a tarja magnética dos cartões no prendedor de cabelo, rasgar os cartões de visita no zíper, etc etc!

O que acha de ter uma carteira personalizada, única, que você nunca vai correr o risco de ver outra pessoa tirar uma igualzinha de dentro da bolsa? Quer? Então mãos á obra!

O site MdeMulher traz um passo-a-passo para você fazer suas carteiras personalizadas utilizando caixas de leite vazias. O resultado é bem legal, e você ainda dá uma pequena contribuição ao meio ambiente.


Quer fazer? Então acesse aqui.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Treinando bons hábitos


Muitas vezes a falta de hábito atrapalha, mesmo quando já compreendemos a necessidade e a facilidade em adotarmos atitudes responsáveis com o meio ambiente.

Imagine a diferença que faria se algo pudesse nos avisar a fechar a torneira na hora de escovar os dentes, passar o shampoo no cabelo ou o sabão líquido?
Pois o stop-the-water-while-using-me.com pensou, e colocou esse aviso direto na embalagem.

Além de funcional, ficou muito estiloso!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Não depende apenas das empresas

Em uma ótima matéria da revista Época, as empresas mostram que vem atendendo aos pedidos de seus consumidores por produtos mais ecológicos e menos agressivos, e isso sem aumentar o preço. Porém, essa preferência do consumidor não vem se refletindo nas prateleiras.

Podemos usar o exemplo da Unilever, que em 2008 lançou a versão concentrada de seu principal amaciante. Com meio litro, o produto rende tanto quanto com 2 litros do anterior. Só com essa simples mudança, a embalagem (por ser menor) economiza 58% de plástico (e consequentemente menos petróleo), seu transporte é otimizado e reduz em 67% as viagens de caminhões para chegar aos pontos de venda (menos poluição despejada no ar), além do seu processo de produção, que consome 79% a menos de água.
Com tudo isso, o produto custa 20% a menos que o tradicional, porém, ainda vende 50% a menos, segundo um levantamento feito no Walmart.

Essa matéria mostra um outro lado da questão ambiental, onde o consumidor não aproveita as mudanças que algumas empresas estão fazendo para se adequarem aos novos padrões. Conforme uma pesquisa do Instituto Akatu para o Consumo Consciente, 80% das pessoas dizem valorizar os produtos verdes. Mas só 30% delas concretizam suas intenções no ato da compra. Há uma longa distância entre propósito e ação.
 






 Óleo Liza
O que mudou: processos produtivos e embalagem
Principais resultados: economia de 26% no consumo de água, 18% no consumo de energia elétrica e 10% na quantidade de matéria-prima plástica na produção das garrafas.










 Matte Leão Orgânico
O que mudou: matéria-prima e embalagem
Principais resultados: uso de 100% de erva-mate orgânica certificada, material 100% reciclado na embalagem, redução de 90% na tinta de impressão na embalagem.









 Pinho Sol
O que mudou: processos produtivos e embalagem
Principais resultados: redução de 15% da gramatura da tampa, utilização de PET reciclado na embalagem e 45% de papelão reciclado nas caixas de transporte.








Band-Aid
O que mudou: embalagem
Principais resultados: redução de 18% de matérias-primas da embalagem, uso de 30% de matéria reciclada, reúso de 50 toneladas por ano de resíduos de papel siliconado e economia de 72 contêineres por ano para o transporte.



SABÃO EM PÓ
- Sabão em pó Ariel
Preço: cerca de R$ 4
- Sabão em pó Ariel Ecomax
Preço: cerca de R$ 4


Desenvolvido pela Procter & Gamble com exclusividade para o Walmart, o Ariel Ecomax faz menos espuma e reduz o número de enxágues necessários na máquina de lavar. O resultado é uma economia de 30% de água, além de energia. A cada 10 kg de Ariel vendidos na rede, 3,6 kg são da versão ecológica

AMACIANTE
- Amaciante Comfort
Preço: cerca de R$ 5
- Amaciante Comfort concentrado
Preço: cerca de R$ 4


O Comfort concentrado tem um quarto do tamanho do convencional e custa 20% menos. Foi um dos pioneiros. Por ser menor, economiza 79% de água, 58% de plástico na embalagem e 67% dos caminhões no transporte. A cada dez amaciantes Comfort vendidos no Walmart, quatro são concentrados

TELEFONE
- Telefone Ibratele
Preço: cerca de R$ 66
- Telefone Ibratele Ecoline
Preço: cerca de R$ 24


O Ibratele Ecoline é 100% feito com material reciclado, além de ser reciclável. Feito de carcaça de computadores velhos, tem o manual impresso na caixa para economizar papel. Apesar de ser quase três vezes mais barato que o clássico da marca, vende a mesma quantidade que o original

PAPEL HIGIÊNICO
- Papel higiênico Neve
Preço: cerca de R$ 15
- Papel higiênico Neve Naturali
Preço: cerca de R$ 12


O Neve Naturali, exclusivo do Walmart, é feito com fibras de papel reciclado obtidas a partir de aparas selecionadas, tem os rolos compactados para caber em uma embalagem menor. Para cada quatro pacotes do papel higiênico Neve convencional, é vendido um do Naturali


Veja a matéria completa:  Época

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mais uma do mundo fashion: café e bagaço de cana viram acessórios


Pó de café, bagaço de cana, garrafas Pet, fibra de bananeira, cápsulas de café Nespresso usadas. Todos esses produtos têm um fim certo na casa de muita gente: o lixo. Pois para alguns designers que estão no Rio-à-Porter, feira de negócios que acontece junto com o Fashion Rio, transformam esses materiais em objetos de design, como colares e bolsas.

A marca Zóia, do Rio de Janeiro, especializada em produzir acessórios de cerâmica plástica, também inova em materiais. Tem colar que leva um revestimento de lâmina de PET, usadas geralmente para revestir móveis. As peças são de lâmina de bambu e um dos lados recebe o produto feito a partir desse tipo de plástico das garrafas.

A proprietária Alessandra Wagner diz que também estão dando um uso ao pó de café utilizado na fábrica. “Depois de usado, no lugar de ir para o lixo, passa por um processo de compactação, recebendo outros componentes para ficar duro”, disse. O produto tem 90% de pó reciclável e exala o cheiro do café. A empresa também criou um colar com 21 cápsulas de Nespresso, como protótipo. “A aceitação foi grande e pelo menos 50% dos pedidos incluíram a peça.” As sobras das cerâmicas plásticas também são reutilizadas para a confecção de acessórios. A média de preço ao consumidor dos produtos da empresa é de R$ 100.
A designer Denise Corrêa, dona da grife Donna Onça, que existe há dois anos, trabalha com bagaço de cana, lona e tecido de Pet, além de fibra de bananeira para criar bolsas e carteiras. “Uma carteira demora em média uma semana para fazer, a partir da prensagem do bagaço”, afirmou.


Denise mantém parceria com a AME (Associação de Mulheres Empreendedoras de Campos de Goyatacazes), integrantes do ProArte, grupo de produção artesanal da cidade fluminense. As mulheres produzem ainda carteiras a partir de filtro de café usado e bijuterias também com o bagaço de cana.

Fonte:  Terra

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Hashis, também para decorar


Bilhões e bilhões de Hashis (os pauzinhos utilizados para o consumo de comida japonesa e chinesa) são utilizados e descartados no mundo, e estima-se que  25 milhões de árvores de bambu são utilizadas para a sua fabricação.
Bryan Parks, americano que viveu durante muitos anos na China, percebeu o problema e enxergou uma oportunidade: por que não transforma-los em peças de decoração?

Investindo em pesquisa ele desenvolveu um processo de higienização dos hashis e criou o design dos produtos utilizando o material. Foi ai que nasceu a Kwytza Kraft.
A empresa produz luminárias, fruteiras e até bolsas, obtendo um resultado super interessante e sustentável. Você pode conhecer e comprar as peças através do site da própria Kwytza Kraft ou da loja Vivavi.





Já em uma versão mais caseira e experimental o designer Joseph Palmer’s criou o chinelo feito com hashis. Com os pauzinhos ele fez a base, com camurça de um antigo quadro de avisos a sola, as tiras vieram de uma mala antiga e toda a costura foi feita com fio dental, curioso não?
O  bacana destes produtos e experimentos é demonstrar que com criatividade é possível reaproveitar qualquer tipo de material e trazer a tona o nosso péssimo hábito de utilizar produtos que só nos servirão uma vez e serão descartados no meio ambiente.

Fonte:  Bog Coletivo Verde